sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Meu tempo, em seu tempo - 28/09/2011

O tempo me convenceu
O que pensei que nunca passaria, passou
O que pensei que nunca esqueceria, esqueci
Os sentimentos tão urgentes e quase mortais, se foram
A indiferença que parecia vazia demais, se tornou natural
As memórias tão vivas estão guardadas
Em um tempo verbal adequado
E no presente, uma realidade nova, vida nova
Penso comigo, todos falaram que seria assim
Pensei que eram frios e insensíveis
Com frases e soluções instantâneas
Que não entendiam meu sofrimento, minha história de amor
Pensei que tudo que o tempo poderia fazer
Era me tornar uma pessoa pior, anestesiada, oca
Procurava me permitir ser verdadeiro
Viver, realmente, e não omitir de algo difícil de conviver
Sem tirar o significado de algo, se não o tenho mais
O que o tempo me fez, então?
Foi paciente comigo, teve sua calma
Aguardou até que estivesse pronto
E então me mostrou, me deixou concluir
Hoje provavelmente falaria o mesmo
Mas encorajaria a acreditar em si, até seu limite
O tempo que convenceu, não foi pouco
Na verdade, acho que eu convenci o tempo, por muito tempo

Um comentário:

  1. Pois é Guel... a dor presente dói, e é só nossa, na hora não adianta nada o que os outros falam... mas a verdade é que o tempo cura... um grd bj... já tô com saudades...
    PS: Hoje fui jantar com a família e a campainha continua a ser usada. Por que será? rsrsrs

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